Uma inglesa de 13 anos, Hanna Bond, fã obcecada do grupo My Chemical Romance, enforcou-se.
A afirmativa da mãe traz à tona a polêmica sobre a influência da música no comportamento dos jovens. De acordo com o site NME, Hanna havia comentado aos amigos que via glamour no suicídio. Recentemente o pai teria flagrado a jovem em um episódio de automutilação, e ela justificou o fato dizendo que aquele era um exercício para iniciação emo.
“Existem sites emo que mostram pelúcias cor-de-rosa enforcados. Ela dizia que emo era uma moda e eu pensava que era normal”, declarou a mãe de Hanna.
"Acredito sim na influência da música no comportamento, principalmente de jovens (já que estão com sua identidade em formação). Não sou autoridade para falar sobre o assunto, nunca fiz pesquisa e não tenho conhecimentos técnicos, portanto, afirmo que isso aqui é mera especulação minha.É fato que a música trabalha influentemente sob nós, podendo mudar o ritmo de batimentos cardíacos, por exemplo. Quantas vezes você já usou a música para dar uma relaxada ou para dar uma agitada, e espantar o sono pós-almoço? Pensando nessas experiências é que eu acredito na potência da música.No livro “Music and Medicina”, de Dorothy Schullian e Max Schoen, afirma-se que a música é recebida através da parte do cérebro que percebe estímulos emocionais e sentimentos, antes mesmo de passar pelas áreas do cérebro que trabalham com a razão ou a inteligência. Tal descoberta científica, em minha interpretação, faz justificar o ato da adolescente." Raquel Camargos, jornalista.
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