segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tribos Urbanas. O que você sabe sobre elas?!



Em destaque, os emos: 
Punk + Gótico + Ursinho de pelúcia = EMO






 


Emo suicida


Uma inglesa de 13 anos, Hanna Bond, fã obcecada do grupo My Chemical Romance, enforcou-se.
A afirmativa da mãe traz à tona a polêmica sobre a influência da música no comportamento dos jovens. De acordo com o site NME, Hanna havia comentado aos amigos que via glamour no suicídio. Recentemente o pai teria flagrado a jovem em um episódio de automutilação, e ela justificou o fato dizendo que aquele era um exercício para iniciação emo.
“Existem sites emo que mostram pelúcias cor-de-rosa enforcados. Ela dizia que emo era uma moda e eu pensava que era normal”, declarou a mãe de Hanna.
"Acredito sim na influência da música no comportamento, principalmente de jovens (já que estão com sua identidade em formação). Não sou autoridade para falar sobre o assunto, nunca fiz pesquisa e não tenho conhecimentos técnicos, portanto, afirmo que isso aqui é mera especulação minha.É fato que a música trabalha influentemente sob nós, podendo mudar o ritmo de batimentos cardíacos, por exemplo. Quantas vezes você já usou a música para dar uma relaxada ou para dar uma agitada, e espantar o sono pós-almoço? Pensando nessas experiências é que eu acredito na potência da música.No livro “Music and Medicina”, de Dorothy Schullian e Max Schoen, afirma-se que a música é recebida através da parte do cérebro que percebe estímulos emocionais e sentimentos, antes mesmo de passar pelas áreas do cérebro que trabalham com a razão ou a inteligência. Tal descoberta científica, em minha interpretação, faz justificar o ato da adolescente." Raquel Camargos, jornalista.

Há pelo menos, 13 registros de suicídio de Emos que se jogam do pátio do shopping Pátio Brasil.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Depressão na adolescência




Depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que ocorre não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. O que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar.
De acordo com a “American Psychiatric Association”, um episódio de depressão é indicado pela presença de 5 ou mais dos seguintes sintomas, quase todos os dias, por um período de pelo menos duas semanas:
• Estado de espírito depressivo durante a maior parte do dia;
• Interesse ou prazer pela maioria das atividades claramente diminuídos;
• Diminuição do apetite, perda ou ganho significativo de peso na ausência de regime alimentar (geralmente, uma variação de pelo menos 5% do peso corpóreo);
• Insônia ou hipersônia;
• Agitação psicomotora ou apatia;
• Fadiga ou perda de energia;
• Sentimento exagerado de culpa ou de inutilidade;
• Diminuição da capacidade de concentração e de pensar com clareza;
• Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida ou qualquer tentativa de atentar contra a própria vida.
Na ausência de tratamento, os episódios de depressão duram em média oito meses. Durações mais longas, no entanto, podem ocorrer em casos associados a outras patologias psiquiátricas e em filhos de pais que também sofrem de depressão.
A doença é recorrente: para quem já apresentou um episódio de depressão a probabilidade de ter o segundo em dois anos é de 40%, e de 72% em 5 anos.
Em pelo menos 20% dos pacientes com depressão instalada na infância ou adolescência, existe o risco de surgirem distúrbios bipolares, nos quais fases de depressão se alternam com outras de mania, caracterizadas por euforia, agitação psicomotora, diminuição da necessidade de sono, idéias de grandeza e comportamentos de risco.
Antes da puberdade, o risco de apresentar depressão é o mesmo para meninos ou meninas. Mais tarde, ele se torna duas vezes maior no sexo feminino. A prevalência da enfermidade é alta: depressão está presente em 1% das crianças e em 5% dos adolescentes.
Ter um dos pais com depressão aumenta de 2 a 4 vezes o risco da criança. O quadro é mais comum entre portadores de doenças crônicas como diabetes, epilepsia ou depois de acontecimentos estressantes como a perda de um ente querido. Negligência dos pais e/ou violência sofrida na primeira infância também aumentam o risco.
É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas. Uma classe de antidepressivos conhecida como a dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, citalopran, etc.) é considerada como de primeira linha no tratamento em crianças e adolescentes e os estudos mostram que 60% respondem bem a esse tipo de medicação, que apresenta menos efeitos colaterais e menor risco de complicações por “overdose” do que outras classes de antidepressivos.
A recomendação é iniciar o esquema com 50% da dose e depois ajustá-la no decorrer de três semanas de acordo com a reação da pessoa e os efeitos colaterais. Uma vez que a resposta clínica tenha sido obtida, o tratamento deve ser mantido por seis meses, no mínimo, para evitar recaídas.
A terapia comportamental mostrou eficácia em ensaios clínicos e parece dar resultados melhores do que outras formas de psicoterapia. Por meio dela, os especialistas procuram ensinar aos pacientes como encontrar prazer em atividades rotineiras, melhorar as relações interpessoais, identificar e modificar padrões cognitivos que conduzem à depressão.
Outro tipo de psicoterapia eficaz em ensaios clínicos é conhecida como terapia interpessoal. Nela, os pacientes aprendem a lidar com dificuldades pessoais como a perda de relacionamentos, decepções e frustrações da vida cotidiana. O tratamento psicoterápico deve ser mantido por seis meses, no mínimo.
Como o abuso de drogas psicoativas e o sucídio são conseqüências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os doentes a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que esses problemas possam estar presentes.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Émile Durkheim e os três tipos de suicídio




O suicídio, escrito em 1897, trata de um assunto considerado psicológico abordado polemicamente por Durkheim como fenômeno social. Sua intenção era provar sua tese de que o suicídio é um fato social, forma de coerção exterior e independente do indivíduo, estabelecida em toda a sociedade e que, portanto, deve ser tratado como assunto sociológico. Suspeita-se que teria se interessado pelo assunto após o suicídio de um amigo íntimo e que isso o teria afetado também nas classificações do suicídio, pelo menos na forma que chama de egoísta.
Ao longo de seu estudo sobre o suicídio, Durkheim tenta provar sua tese de que estatísticas puras sobre o assunto são insuficientes para determinar suas causas. Para ele, o motivo da morte que se encontra em obituários de suicidas é, na verdade, a opinião que se tem sobre o fato, causa aparente, não servindo de explicação palpável. Um dos exemplos que o autor usa para embasar sua teoria mostra que, no âmbito religioso, o suicídio entre os protestantes é maior que entre os católicos, independente da região em que se encontram, como resultado de um menor controle social sobre os fiéis, causa, portanto, social.
Durkheim propõe-se a estudar as causas do suicídio classificando-as, de acordo com as características, em três tipos:
Egoísta:
O egoísmo é um estado onde os laços entre o indivíduo e os outros na sociedade são fracos. Uma vez que o indivíduo está fracamente ligado à sociedade, terminar sua vida terá pouco impacto no resto da sociedade. Em outras palavras, existem poucos laços sociais para impedir que o indivíduo se mate. Esta foi a causa vista por Durkheim entre divorciados. Em outras palavras, o indivíduo se mata para parar de sofrer, como por exemplo, o fim de um relacionamento com outro indivíduo.
Para estudar esse tipo, Durkheim debruça-se sobre estatísticas a respeito da sociedade religiosa, política e doméstica. Ele nota que esses três grupos possuem uma característica em comum: uma forte integração. Percebe que o suicídio varia inversamente a essa integração dentro dos grupos e que quando a sociedade se desintegra, o indivíduo se isola da vida social e seus fins próprios se tornam preponderantes aos fins sociais.
Para ele, é o vínculo que nos liga à causa comum e à vida, não como necessidade de uma imortalidade ilusória, mas como uma razão de ser. O estado de egoísmo consiste em uma falha na integração, uma individualização excessiva com o meio social: o que há de social em nós fica desprovido de qualquer fundamento objetivo. Para o homem que se encontra nessa situação nada mais resta para justificar seus esforços e pouco importa o fim de sua vida, já que ele está pouco integrado com seu meio social.
Um dos exemplos da influência da integração social usado por Émile D. diz respeito a crises e guerras nacionais que surpreendentemente são momentos em que os índices de suicídio diminuem devido a uma excitação de sentimentos coletivos que, pelo menos momentaneamente, aumentam a integração social. Outro exemplo seria a menor incidência de suicídios em famílias mais densas (por isso, mais integradas).
-Altruísta:
altruísmo é o oposto do egoísmo, onde um indivíduo está extremamente ligado à sociedade, de forma que não tem vida própria. Indivíduos que cometem suicídio baseado no altruísmo morrem porque acreditam que sua morte pode trazer uma espécie de benefício para a sociedade. Em outras palavras, quando um indivíduo está tão fortemente ligado à sociedade, ele cometerá suicídio independentemente de sua própria hesitação se as normas da sociedade o levarem a tal.
Durkheim viu isto ocorrer de duas formas diferentes:
onde indivíduos se vêem sem importância ou oprimidos pela sociedade e preferem cometer suicídio. Ele viu isto acontecer em sociedades "primitivas" ou "antigas", mas também em regimentos militares muito tradicionais, como guardas imperiais ou de elite, na sociedade contemporânea;
onde indivíduos vêem o mundo social sem importância e sacrificariam a si próprios por um grande ideal. Durkheim viu isto acontecer em religiões orientais, como o Sati no Hinduísmo. Alguns sociólogos contemporâneos têm usado esta análise para explicar os kamikazes e os homens-bomba.
 Difere-se do tipo egoísta por acontecer em caso de individualização insuficiente. Esse tipo de suicídio ocorria com mais freqüência nas sociedades as quais o autor chama de primitivas. São sociedades em que os indivíduos encontram-se tão fortemente integrados que são sobrepostos pelo coletivo e por vezes sentem que têm o dever de se matar. Para o indivíduo que se sente coagido a tomar tal atitude, há certo heroísmo que a sociedade espera dele (por exemplo, sociedades em que morrer de velhice é desonroso).
Há, dentro dessa classificação, três outras menores: suicídio altruísta obrigatório (a sociedade impõe ao indivíduo),suicídio altruísta facultativo (não tão expressamente exigido), suicídio altruísta agudo (o indivíduo se sacrifica pelo prazer de fazê-lo). Em todos os casos o indivíduo aspira libertar-se do seu individual para se lançar naquilo que considera sua verdadeira essência. O altruísta acredita ser desprovido de qualquer realidade em si mesmo.
Nesse contexto, Durkheim estuda o alto índice de mortes voluntárias dentre militares. Ele conclui que esses homens encontram-se tão fortemente integrados ao meio em que vivem e se sentem tão responsáveis pelo restante da população que se desprendem de sua própria vida sem dificuldade porque aquilo que lhes é de valor é exterior a eles. Isso não implica, todavia, que se matem apenas pela pátria; o desprendimento é tanto que chegam a se matar por motivos banais. Lembrando que isso não exclui a possibilidade de haver outros tipos de suicídio entre os militares que não o altruísta.
-Anômico:
anomia é um estado onde existe uma fraca regulação social entre as normas da sociedade e o indivíduo, mais freqüentemente trazidas por mudanças dramáticas nas circunstâncias econômicas e/ou sociais. Este tipo de suicídio acontece quando as normas sociais e leis que governam a sociedade não correspondem com os objetivos de vida do indivíduo. Uma vez que o indivíduo não se identifica com as normas da sociedade, o suicídio passa a ser uma alternativa de escapar. Durkheim viu esta explicação para os suicidas protestantes.
Algumas fontes ainda relacionam o suicídio fatalista a Durkheim, porém em sua obra "O Suicídio", de 1897, cita apenas tais três, mas também é quando uma pessoa é abandonada diante da sociedade sem a mínima condição de sobreviver.

Se nada há que contenha o indivíduo nem em si e nem no exterior, é preciso que a sociedade exerça uma força reguladora diante das necessidades morais. Caso isso não ocorra, os desejos tornam-se ilimitados e a insaciabilidade torna-se um indício de morbidez. Difere-se, portanto, dos dois tipos anteriores por acontecer quando o indivíduo não encontra razão nem em si mesmo nem em algo exterior a ele e a sociedade, por algum motivo, não está em condições de controlá-lo.
É chamado de anômico porque ocorre em um estado excepcional que só se dá quando há uma crise doentia, seja dolorosa ou não, mas demasiado súbita, tornando a sociedade incapaz, provisoriamente, de exercer seu papel de reguladora. É um estado de desregramento, acentuado pelo fato de as paixões serem menos disciplinadas na altura exata em que teriam necessidade de uma disciplina mais forte. "A partir do momento em que nada nos detém," escreve Durkheim, "deixamos de ser capazes de nos determos a nós próprios." (1)
Durkheim analisa crises econômicas e conclui que têm influência no índice de suicídio por serem perturbações de ordem coletiva, não pelas más conseqüências em si (pobreza, por exemplo). Pelo contrário, no meio industrial, por exemplo, a prosperidade traz uma ilusão de auto-suficiência e insaciabilidade e a falta de um órgão regulador torna inevitável o alto índice de suicídio.
O autor também constata a anomia nos suicídios entre divorciados por representar um afrouxamento na regulamentação matrimonial.
O conceito de anomia é utilizado por Durkheim também em outro contexto, em Da divisão do trabalho social. Os conceitos relacionam-se, pois, neste caso, também é ausência de uma força reguladora. O trabalho deve gerar uma solidariedade e cooperação entre os indivíduos, mas às vezes, por alguma razão (rapidez em que ocorrem mudanças, por exemplo), a regulamentação deixa de existir ou fica prejudicada, fazendo com que a solidariedade fique comprometida e que a sociedade mergulhe em um estado de anomia.
Cada suicida dá ao ato um cunho pessoal e a forma escolhida para se matar não pode ser explicada pelas causas sociais do fenômeno. Os indivíduos também podem apresentar dois dos tipos associados como causa determinante para o suicídio.
Bibliografia:

1-DURKHEIM, Émile. O suicídio. Livro II, cap. V, pág. 294. São Paulo, Martin Claret, 2008.
DURKHEIM, Émile. O suicídio. Introdução, Cap. I, II e III, Livro II, cap. I, II, III, IV e V. São Paulo, Martin Claret, 2008.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. Livro III, cap. I. Santos, Martins Fontes.
GIDDENS, Anthony. Capitalism and the modern social theory. Cap. 2, Item 6, pág. 82 a 94. New York, 1971.
RODRIGUES, José Albertino: A sociologia de Durkheim. Durkheim- Sociologia. São Paulo, Ática, 1999.
Outras fontes:
 http://www.webartigos.com/articles/24750/1/O-Suicidio-Emile-Durkheim/pagina1.html#ixzz1A0P9YyR9
http://www.scielo.br/pdf/csp/v14n1/0199.pdf
http://www.suapesquisa.com/biografias/emile_durkheim.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fato_social
http://michaelis.uol.com.br/

Perfil Suicida




Embora a conduta suicida tenha um espectro amplo, parece haver uma diferença no perfil dos pacientes que tentam suicídio e aqueles que realmente concretizam o ato
(Roy, A . Psychiatric emergencies. 1989; extraído de Kaplan et al., 1995)
VariávelAlto RiscoBaixo Risco
DEMOGRÁFICA
Idade> 45 anos< 45 anos
Sexomasculinofeminino
Situação conjugaldivorciado/viúvocasado
Empregodesempregadoempregado
Relações interpessoaisconflituosasestáveis
Estrutura familiarcaótica/conflituosaestável
SAÚDE
Físicadoença crônicaboa
hipocondriasente-se bem
excesso de medicamentospouco uso
Mentaldepressão gravedepressão leve
psicoseneurose
transtorno personalidadepersonalidade normal
abuso de álcool/drogasbebedor social
ATIVIDADE SUICIDA
Ideação suicidafreqüente/intensainfreqüente/leve
prolongadatransitória
Tentativas de suicídiomúltiplasprimeira
planejadaimpulsiva
salvamento improvávelsalvamento provável
desejo de morrerdesejo de mudar
auto-acusaçãoraiva
método letalmétodo não-letal
RECURSOS
poucas aquisiçõesmuitas aquisições
Pessoaisinsight pobrebom insight
afeto pobre e descontroladoafeto adequado
Sociaisisolamentobom envolvimento/integração
família pouco envolvidafamília envolvida
Além dos fatores presentes na tabela é importante ressaltar outros que aumentam o risco de suicídio:

  • pacientes com personalidade impulsiva
  • história de migração
  • ausência de convicção religiosa (católicos suicidam-se menos pelo perfil punitivo da sua ideologia, bem como a crença num destino controlado por um Deus onipotente e responsável pelos sucessos e frustrações da sua vida).
  • sentimento persistente de desesperança e pessimismo
  • perda de status sócio-econômico: fracasso profissional ou falência financeira.
  • acidentes que causem incapacidade física (p.ex paraplegia) ou impotência sexual.
  • acidentes que causem desfigurações, principalmente em mulheres.
  • ambivalência
  • fator desencadeante/estressante persistente
  • transtornos de personalidade (histriônico, borderline etc.)
  • transtorno bipolar: pode-se pensar no risco aumentado apenas na fase depressiva, mas o perfil impulsivo da fase maníaca traz cuidados particulares.
  • doenças do SNC como epilepsia, demência, AIDS etc.

Suicídio

Segundo a Organização Mundial de Saúde, suicídio é o ato de se matar deliberadamente.  Fatores de risco para o suicídio incluem transtorno mental (tais como depressão, transtorno de personalidade, dependência de álcool, ou esquizofrenia), e algumas doenças físicas, tais como doenças neurológicas, câncer e infecção pelo HIV.
Em um nível mais pessoal, é importante saber que apenas um pequeno número de suicídios acontece sem aviso. A maioria das pessoas que se matam dá avisos definitivos das suas intenções.  Portanto, todas as ameaças de automutilação devem ser levadas a sério. Além disso, a maioria das pessoas que tentam o suicídio é ambivalente e não tem inteiramente a intenção de morrer.
 Muitos suicídios ocorrem em um período de melhora quando a pessoa tem a energia e a vontade de transformar pensamentos desesperados em ação destrutiva. No entanto, uma pessoa suicida não é necessariamente sempre risco: pensamentos suicidas podem retornar, mas eles não são permanentes e em algumas pessoas podem nunca voltar.
Mundialmente, a prevenção do suicídio não foi adequadamente tratada devido à falta de consciência, ele não é visto como um problema grave e ainda existe o tabu em muitas sociedades para discutir abertamente sobre o assunto. Na verdade, apenas alguns países têm incluído a prevenção do suicídio entre suas prioridades.
É claro que a prevenção do suicídio exige uma intervenção também fora do setor da saúde e solicitam ações inovadoras, a abordagem é multi- setorial e abrangente, incluindo tanto os setores de saúde quanto os de fora dela, por exemplo, educação, trabalho, polícia, justiça, religião, direito, política, os meios de comunicação.